Muito Além do Made In China:
Inquietações sobre o Contexto Migratório Sino-Brasileiro
DOI :
https://doi.org/10.35305/rr.v4i7.112Mots-clés :
Migrantes chineses, Português como língua de acolhimento, RefúgioRésumé
O presente estudo enquadra-se no contexto pós-moderno (Hall, 2003), especificamente sobre o histórico das migrações chinesas para o Brasil. Baseei-me em Chang-Sheng (2018, 2021) e no Refúgio em Números (OBMigra, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020) para coleta dos dados históricos. Além de apresentar o panorama migratório sino-brasileiro, foram incluídos aspectos culturais sobre a comunidade chinesa no Brasil por meio da literatura universal (Rosa, 2009) e de um fato ocorrido no Rio de Janeiro no século XIX, que envolve a morte de migrantes chineses. Busca-se respostas para a seguinte pergunta: qual lugar o Português como Língua de Acolhimento (PLAc) tem para os chineses reconhecidos como refugiados no Brasil? A metodologia partiu dos seguintes passos: (i) da empiria a partir de meu trabalho como professor de português para a comunidade chinesa no Brasil em 2010 e 2011; (ii) por meio dos desdobramentos da dissertação e tese de (Costa, 2019, 2022), cuja Compilação das Produções de PLAc foi reutilizada nesta pesquisa; (iii) do levantamento preliminar e online com professores e coordenadores dos cursos de PLAc. Resultados parciais apontam para a ausência de migrantes chineses nos cursos de PLAc e para inexpressiva produção acadêmica interdisciplinar entre os Estudos de Linguagens e os Estudos Migratórios sobre as relações sino-brasileiras
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